Caro(a) discente, nessa unidade de estudo, conhecemos a abordagem da disciplina sobre a MORALIDADE SEXUAL. Para esse fórum, leia o texto que segue:
- Seis Alicerces Da Moralidade Cristã
Como cristãos conservadores, nós sempre vemos dados sobre a moralidade e os encaixamos em uma ou outra das seguintes narrativas: a narrativa da rejeição da moralidade e a narrativa da rampa escorregadia. Estamos convencidos que ambas as abordagens simplificam demais a questão e obscurecem a realidade. Dentro da narrativa da rejeição da moralidade, aqueles que abandonam uma posição cristã ortodoxa sobre a moralidade sexual, acabam rejeitando toda restrição externa e toda norma moral e ficam sujeitos somente aos desmandos de sua natureza pecaminosa. Como as estrelas de suas constelações morais são eliminadas do céu, eles navegam pelo abismo, guiados apenas pela luz sem princípios de sua própria vontade, fazendo apenas o que é certo aos seus próprios olhos. Deveria nos surpreender que estas pessoas sejam fortes defensores do aborto e do sexo fora do casamento? Para a narrativa da rampa escorregadia, existe uma tendência inerente ao erro e, no decorrer do tempo, a rejeição da verdade bíblica em uma área irá levar à rejeição em várias outras. Esta narrativa é empregada por aqueles que acreditam que a defesa da união homoafetiva irá eventualmente levar à defesa da poligamia, incesto, pedofilia e bestialidade. Mesmo que a moralidade bíblica não seja abandonada de uma vez, será gradualmente minada. Aqueles que defendem a narrativa da rampa escorregadia sempre apresentam evidências empíricas para ilustrar o contínuo abandono da verdade cristã entre aqueles que tomaram um primeiro passo precipitado.
Elementos da Verdade
Ambas as narrativas contêm elementos da verdade. Em muitas das mudanças morais vistas hoje, um status privilegiado é atribuído ao indivíduo, e ele é empoderado para rejeitar várias autoridades superiores ou direcioná-las para suas tendências. Nós também frequentemente observamos a e(in)volução do compromisso moral ao longo do tempo, percebendo como, ao puxar um pequeno fio, todo um novelo de lã se desenrola. Mas há problemas também. A narrativa da rejeição da moralidade não faz justiça ao fato de que muitos dos que abandonam a moralidade cristã ortodoxa não o fazem por uma voluntariosa anarquia moral. Defensores da narrativa da rampa escorregadia sempre pressupõem, antes de demonstrar, que a rejeição da posição A, irá eventualmente levar a apoiar a posição B. Na verdade, a oposição a certos atos pecaminosos, especialmente aqueles envolvendo abuso coercitivo, pode até ser intensificada. Os elementos de verdade nas duas narrativas podem ser mantidos, e mesmo fortalecidos, quando consideramos que a mudança que estamos observando hoje não é o abandono da moralidade, mas a mudança para um novo sistema moral, um com raízes profundas na tradição filosófica liberal, sem compromisso com Deus. Este novo sistema moral é pouco coerente, e seus princípios de base servirão como fermento para a massa de nossa compreensão moral. Antes de invocar a simples amoralidade, ele pressiona afirmações morais contra a ética sexual e relacional cristã: para esse sistema moral, a moralidade cristã não é só errada, é imoral, afirmam esses liberais.
Seis Princípios-Chave
Em primeiro lugar, os atos sexuais não possuem significado ou propósito intrínseco, se enxergarmos isto separado da Palavra de Deus, como fazem as pessoas sem Deus. Eles não se relacionam a nenhuma ordem natural profunda, e criam um significado meramente construído pela sociedade e pelas pessoas envolvidas nela. Para as pessoas sem Cristo, as relações sexuais entre um homem e uma mulher não envolvem o significado natural de fazê-los “uma só carne”, com tudo o que isso implica. Sexo “sem-sentido” é uma possibilidade para os liberais.
Em segundo lugar, para essa sociedade sem Deus, a sexualidade é uma sensação subjetiva, intrínseca à nossa identidade. Contanto que não causemos mal
a outros, afirmam eles, podem expressar seus desejos e identidades sexuais, mesmo que isso implique para eles, medidas como a cirurgia de mudança de sexo.
Em terceiro lugar, Como membros do Corpo de Cristo, nós temos o dever de ser luz na sociedade contemporânea. Precisamos nos opor à apologia do sexo fora do casamento, ou a ideia satânica que se propaga, quando afirmam que o casamento pelo resto de sua vida é frustrante e decepcionante, segundo esses inimigos da moralidade Cristã.
Em quarto lugar, agentes esperando exclusividade e compromisso por toda a vida, mesmo à custa de seus desejos sexuais privados. Muitos desses limites foram colocados pelo bem dos filhos, que pela natureza de sua existência misturam conceitos liberais de pessoas e relações sociais.
Em quinto lugar, como agentes defensores da moralidade Cristã, entendemos que precisamos envidar esforços na defesa dos valores da moralidade vétero e neotestamentária, a nós outorgados pelo SENHOR no Decálogo.
Em sexto lugar, os seguidores de Cristo, desde os primórdios, têm sido zelosos em sancionar a forma de moralidade sexual que se coaduna com as Santas Escrituras, e preterido aquelas contrárias à sã doutrina. Observamos na sociedade contemporânea, uma exaltação da vontade individual contra a ordem moral estabelecida pelo próprio Deus no Pentateuco. Naturalmente, percebemos que os tempos hodiernos se assemelham aos dias de Noé, e, em alguns casos, aos dias de Sodoma e Gomorra. Contudo, temos a certeza cabal de que a verdade de Deus prevalecerá, os propósitos divinos triunfarão (Jó 42:1-2); e haverá novos céus e nova terra em que habita a justiça (II Pedro 3:13).
Responda e utilize esse espaço no fórum para elaborar uma reflexão,
levando em conta as seguintes questões abaixo:
1) O escritor Stanley Grenz, em sua magna obra “A Busca da Moral”, comenta que o apoio a uniões do mesmo sexo em certos círculos cristãos liberais, está correlacionado a baixos padrões morais sobre sexualidade e relacionamentos e sobre o dever de permanecer casado. O que dizer de países tradicionalmente protestantes como a Alemanha e a Holanda, com padrões morais tão baixos? Comente!
2) No texto, o autor falando ainda sobre a questão acima aludida, declara: “Os resultados comprovam uma distância abissal entre aqueles verdadeiramente comprometidos com a genuína fé cristã no quesito da moralidade sexual e aqueles que são defensores da união homoafetiva”. Você concorda? Por quê?
Boa Reflexão!