Nesse primeiro ponto abordado do fórum, é preciso dizer que
a bíblia é enfática ao dizer que temos apenas um mediador como está explícito
no texto do fórum, afora isso, temos
apenas teses antibíblicas, as quais se apoiam em tradições e enxertos de falsas
teologias, visando apenas apoiar a visão errática de que os “santos” tem um
papel de mediador, isso acaba reverberando e até anulando a verdade sobre o
estado dos mortos, uma vez que a bíblia é bem clara ao dizer: "Porque
os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma"
Ec 9:5, declara também, “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam
com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade
nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria” Ec 9:10 e ainda 1
Timóteo 6:16 nos é dito claramente que Deus é "o único que possui
imortalidade, que habita em luz inacessível”, sendo assim impossível que os
que dormem possam estar intercedendo, primeiramente porque estão no pó da terra
aguardando a vinda de Jesus como diz "Porquanto o Senhor mesmo, dada a
sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os
vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens,
para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o
Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" 1 Tes
4:16-18, segundo porque esses homens e mulheres pecadores não possuem as
credenciais que são exclusivas de Cristo por ocasião de ser uma oferta perfeita
para pagar o preço do pecado, somente Ele tem a autoridade de pleitear algo em
nosso favor.
Já no segundo ponto, reflito que quando a humanidade caiu,
Deus colocou em prática o plano da salvação “conhecido antes da criação do
mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.” 1 Pe 1:20, ou seja,
Deus não foi pego desprevenido, havia a solução para a perdição, Cristo se doou
pela humanidade “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si
mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que
também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória
de Deus Pai.” Fp 2:7-11, Cristo teve que se humilhar, deixar a harmonia
celeste para morrer por nós, obviamente que vemos aqui uma subordinação voluntária
de Cristo em relação ao Pai e o Espírito em relação a Cristo e ao Pai (se
colocando como a terceira pessoa da trindade) também Se submete ao Pai e ao
Filho e aceita ser enviado, cf. Jo 14:26), para que de modo didático pudéssemos
compreender e termos uma certa clareza em nossa limitadíssima mente de como
funciona o processo da salvação, mas essa subordinação não deve ser entendida
em sentido ontológico (a natureza do ser).
A subordinação de Deus Filho a Deus Pai se dá na esfera da
execução do plano da salvação. Trata-se de subordinação funcional e totalmente
voluntária (Fp 2:6-8). A subordinação funcional e voluntária do Filho
continuará por toda a eternidade (1Co 15:24, 28).
Em resumo: a subordinação de Cristo ao Pai não se dá no
âmbito ontológico (quanto à natureza divina), mas no âmbito do plano da
salvação. Não denota inferioridade do Filho e sim Sua escolha em Se subordinar
ao Pai – como deveria ser a subordinação da esposa ao esposo (Ef 5:22) e do
esposo à esposa (Ef 5:21; 1Co 11:11). Sendo a Divindade a mais perfeita unidade
aponta para uma cooperação que existe
entre os membros da Trindade na implementação do plano da redenção.