1) o papel crucial de Jesus como mediador se baseia nos méritos pertencentes a ele, sendo plenamente revelados e provados. Para figurar como intercessor,  comparecendo diante do Pai, tem que ser alguém que seja inculpável, puro, santos e aceitável,  desta forma a intercessão pelos pecadores será completa. A  Bíblia relata que Jesus é detentor de todos os méritos concernentes a essa função conforme o que é relatado em Hebreus 7: 25_26 , Hebreus 4: 15.

Ele assumiu essa função quando se voluntariou   a encarnar como homem, mesmo sendo Deus, para através de sua morte na cruz libertar o homem do pecado e restaurar a ligação com o Pai. 

O papel de Maria e dos santos como mediadores é uma prática estabelecida nos primeiros séculos do cristianismo. Essa crença é baseada na pretensa santidade daqueles cristãos que morreram,  e que a Virgem Maria intercedam juntos a Deus em favor dos vivos.  Essa prática é alicerçada na comunhão dos Santos,  que afirmam existir um vínculo espiritual entre os cristãos na Terra e aqueles que supostamente já estão no céu, incluindo Maria e os santos.

Acredita-se que os Santos e Maria  sejam intercessores entre as pessoas vivas na Terra e Deus. Essa crença não tem base bíblica pois contraria a questão da mortalidade da alma, além de colocar homens pecadores intercedendo por outros com as mesmas características. Isso é ineficaz.

Segundo os católicos,  ao solicitar a intercessão dos Santos estariam em busca de apoio a sua fé e aproximação a Deus mas não prestando adoração ou salvação.

Embora a igreja católica afirme que Maria não seja intercessora essencial,  ainda assim,  a função dela ocupa destaque e devoção extrema, pois a ela é apresentada como mediadora. 

O desempenho dos Santos na doutrina da Igreja católica está baseado no exemplo de vida que eles apresentaram . Seus exemplos de vida ofereceriam inspiração aos fiéis para uma vivência de acordo com os ensinamentos de Cristo.  Essa ideia não se sustenta porque essa reivindicação de santidade não se aplica a homens que por sua natureza são herdeiros do pecado de Adão e Eva. 

Embora sejam considerados intercessores junto à Deus,  servindo como caminho para que as orações dos fiéis cheguem ao Criador,  não é teologicamente bíblica essa afirmação é função.  Para se chegar à presença de Deus , vendo Sua face, é preciso ser incontaminado, santo, puro e ter as características estabelecidas pelo próprio Deus,  conforme Sua palavra ( Hebreus 4:15).

2) a existência da Trindade na bíblia é uma realidade inegável mas contestada. Embora o termo " Trindade " não seja encontrado,  o conceito sobre o assunto é bem explícito e acompanhado de vários versos bíblicos que contribuem para o embasamento. Fica bem explicado qual é o objetivo da Trindade: conduzir o homem pecador à salvação.  Essa é uma questão bastante discutida na Teologia.  A negação da Trindade é considerada por muitos cristãos como um erro fundamental na doutrina de Deus,  ou seja,  uma heresia. 

Os cristãos consideram a Trindade  Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo como sendo da mesma essência.  Afirmativamente não são 3 deuses, senão seria idolatria mas um só Deus que subsiste em 3 pessoas distintas e coeternas , da mesma natureza, atributos e plenamente Deus.

Cada uma possui atributos de imortalidade,  onipotência, onisciência, e a essência divina.  Deus é plenamente composto por esses atributos e figura como o Pai criadore mantenedor , Jesus Cristo é descrito com o Deus Filho da mesma natureza com vida original não derivada,  o qual se submeteu a si à encarnação como homem para o propósito salvífico da humanidade para aquele que vier a crer. O Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade é o agente regenerador na obra de redenção. 

É responsável pela obra de conduzir o pecador à pessoa de Cristo,  despertando nesse homem o desejo de ser liberto do poder do pecado , de ser conduzido à Cristo e guiar nos caminhos de Deus.  Também tem a função de guiar a toda verdade, e santificar o homem.  Portanto a Trindade é Deus agi do em favor do homem que está afastado de Deus.