Caro(a) discente, nessa unidade de estudo, conhecemos a abordagem da disciplina sobre TOLOGIA E CIDADANIA. Para esse fórum, leia o texto que segue:
   A pobreza ou a riqueza no Antigo Testamento, por exemplo, são simplesmente atribuídas à vontade soberana de Deus, como se tais condições fizessem parte do destino necessário do ser humano (I Sm 17). Na verdade, é provável que nisso haja algum fundo de verdade, mas tal conceito não deve ser enfatizado em detrimento da indústria e do desejo de progredir materialmente. A opressão contra os pobres é condenada na lei e nos profetas (Sl 72:14; Isa 3:15: Am 2:6).
    O AT enfatiza também, que as contribuições caridosas aos pobres, haverão de receber sua recompensa, da parte do céu (Sl 41:1; Pv 14:21). Essa questão sempre foi muito enfatizada no judaísmo, e daí transferida para o cristianismo primitivo. Não obstante, os pobres sempre foram objeto de piedade, de compaixão e não, de admiração.
   A legislação mosaica incluía um bom número de provisões em favor dos pobres; várias provisões para os destituídos (Ex 23:11; Lv 14:221; 19:10). O favoritismo era proibido com bases econômicas (Lv 19:15); uma peça de vestuário tomada como penhor tinha de ser devolvida ao pôr-do-sol (Ex 22:26); os salários tinham de ser pagos diariamente aos trabalhadores (Lv 19:13); os implementos essenciais à vida diária, não podiam ser arrebatados dos trabalhadores (Dt 24:6, 12); a provisão básica dos alimentos devia ser garantida (Dt 24:19-22); a igualdade espiritual entre ricos e pobres era considerada a condição ideal (Pv 22:2). (CHAMPLIN, 2001, p. 5036, 5037).
Responda e utilize esse espaço no fórum para elaborar uma reflexão, levando em consideração as questões abaixo:
1) Muitos evangélicos têm adotado uma postura de alienação em relação as condições deploráveis de muitas pessoas carentes, como se sua obrigação, como cristão, envolvesse apenas a frequência a igrejas e seus programas especiais. Como você avalia a questão da indiferença de muitos crentes, que parecem não compreender que devem servir a Deus, também no mundo concreto, além dos muros da igreja. Comente:
2) Nessa perspectiva, Escobar (2025), conta em seu artigo - Servir a Deus no mundo, que no final de uma emocionante mensagem sobre o arrebatamento, um certo missionário exclamou: “No céu não haverá pontes. Para que então perder tempo estudando engenharia? Deixe tudo e venha à nossa escola bíblica. Prepare-se para salvar almas, pois isso é o que importa”.

Você concorda? Por quê?

Boa reflexão!